Dentro das
organizações me deparo muito com líderes que ainda esperam pessoas prontas para
compor suas equipes. São capazes de construir um ideal perfeito de colaborador,
completamente livre de qualquer falha técnica ou comportamental e que não
necessite de um conjunto de informações claras e precisas sobre os processos a
serem realizados, a cultura da empresa e seus valores. Seria como se em um
passe de mágica, o RH fosse capaz de trazer alguém pronto para atender as demandas
existentes.
E com toda
essa expectativa é claro que vem junto um monte de frustrações. Fato, pois as
pessoas não nascem prontas para atender a um ideal ou a um determinado
processo. Na verdade, cabe ao RH buscar pessoas que desejam ao máximo serem desenvolvidas
e que queiram aprender. E assim essa equação não fecha.
Uma
organização que deseja crescer no mercado, acelerar cada vez mais seus
resultados precisa investir em treinamento e desenvolvimento. De maneira
coerente, com competências bem atreladas e amarradas a propósitos. Dessa forma,
não seriam apenas as pessoas que precisariam saber o que querem de suas vidas,
mas as organizações também. Uma vez que isso não acontece, qualquer ação serve:
uma palestra motivacional, um treinamento de vendas, uma orientação de um coaching.
Mas para que? Para não se chegar a lugar nenhum, pois não há caminhos traçados,
só um monte de ações soltas em um emaranhado de expectativas.
É preciso
estabelecer coerência nas ações de desenvolvimento (e na vida!). Tudo com início,
meio e fim. As pessoas não nascem prontas para uma organização.Não nascem
prontas para nada!Estão sempre em processo de construção. Precisam na verdade,
de disposição para aprender e assim encontrar organizações que queiram ensinar
e estejam preparadas para isso.
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