Todo mundo merece um Jonas ou todo mundo tem o Jonas que merece...?


   Quase tudo que ouço me remete a uma possibilidade para um post novo. Onde tem gente, tem ideia. A criatividade se alimenta de pessoas. E esse post não seria diferente, pois ele surgiu em meio a uma reunião com uma equipe, onde todos estavam na área de convivência e fazia muito calor. Foi então que uma das pessoas da equipe disse: vou pegar o Jonas! Assim não dá! Levei um susto e não parava de me perguntar quem seria esse tal de Jonas. Não conhecia ninguém com esse nome e com tal relevância que não daria mais para prosseguir, sem ele, a reunião. Passado alguns minutos, a pessoa entra porta adentro, com um ventilador enorme na mão dizendo: Ufa! Só o Jonas para resolver esse calor! Confesso que fiquei aliviada com a devida apresentação. E concordei, plenamente, que o Jonas iria resolver o problema de calor, pois era um ventilador desses grandes, de pés e muito potente. E para não ficar assim tão por fora do assunto, perguntei: onde conseguiu esse ventilador desse tamanho? Afinal não havia visto ninguém com outro desses na empresa. Sabem o que ela respondeu: ele é meu! Cada um tem o Jonas que merece! E foi daí que veio minha inspiração.

   Em um ambiente organizacional, toda diferença pode gerar polêmica e insatisfação. Quando ouvi a frase do Jonas, imediatamente viajei no conceito de mérito. Por que ela tinha um “Jonas” daquele e os demais não? Hoje se fala muito em meritocracia, palavra da moda, mas de pouca ação nas organizações. Nada mais justo que ter ou receber pelo mérito. Quem mais e melhor faz, consecutivamente deverá receber por isso. O que desmotiva muito as equipes, hoje em dia, é ver que muitos que não fazem quase nada ou com pouco empenho, são vistos da mesma forma e reconhecidos do mesmo jeito pelas lideranças. Em vez de se estimular o certo, as empresas acabam não tomando atitude de criar parâmetros para medir o que é feito pela equipe e reconhecendo o trabalho realizado de maneira igual.

   É importante separar o joio do trigo, assim como incentivar muito o crescimento do trigo. Tudo sempre com muita métrica e referencial. Caso a diferenciação de entrega de resultados não tenha uma base sólida e clara de parâmetro, com certeza o mar de insatisfação irá aumentar junto com a falta de senso de justiça. Com critérios claros, objetivos bem traçados e apoio para que a equipe se desenvolva, só vai ficar um “Joninhas” quem não tiver vontade de ter um “Jonas” daqueles!
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Um comentário:

  1. Amei o post.adorei a ideia cada um tem o Jonas que merece.parabéns Flavia.

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